A criptorquidia, conhecida popularmente como testículo não descido, ocorre quando um ou ambos os testículos não migram para a bolsa escrotal durante o desenvolvimento fetal.
Essa condição pode trazer consequências para a saúde masculina no futuro, tornando a cirurgia um procedimento essencial em determinados casos.
Neste artigo, vamos abordar quando a cirurgia de criptorquidia deve ser realizada, seus riscos e benefícios.
A criptorquidia é uma condição em que os testículos não descem completamente para a bolsa escrotal, permanecendo no abdômen ou em outro ponto do trajeto natural de migração.
Essa descida ocorre entre a 28ª e a 40ª semana de gestação, sendo um processo fundamental para garantir a função testicular ao longo da vida.
Entre os principais fatores que podem levar à criptorquidia, destacam-se:
Se os testículos não descem naturalmente nos primeiros meses de vida, é fundamental avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica para corrigir o problema.
O momento ideal para a cirurgia de criptorquidia é antes dos 18 meses de idade.
Após essa fase, pode ocorrer uma perda progressiva das células testiculares, o que pode comprometer a função reprodutiva e hormonal no futuro.
Entretanto, mesmo após esse período, a correção cirúrgica ainda é recomendada, especialmente antes da adolescência, para minimizar possíveis complicações.
A principal preocupação em relação à criptorquidia não tratada é o aumento do risco de câncer testicular.
A correção cirúrgica permite uma melhor palpação do testículo para exames preventivos e acompanhamento médico adequado.
Além disso, a permanência do testículo em uma temperatura inadequada pode comprometer sua função na produção de espermatozoides e hormônios, levando a dificuldades reprodutivas no futuro.
O diagnóstico é realizado por meio de um exame físico simples, no qual o verificamos a presença dos testículos na bolsa escrotal e na região inguinal.
Em cerca de 80% dos casos, o testículo pode ser localizado por meio dessa avaliação clínica.
Geralmente, aguarda-se até um ano e meio de vida para verificar se a descida espontânea ocorre.
Caso contrário, a cirurgia é a opção mais indicada, uma vez que tratamentos com medicamentos apresentam baixa eficácia.
Sim. A criptorquidia pode afetar a fertilidade, especialmente se não for corrigida precocemente.
Isso ocorre porque a exposição prolongada a temperaturas mais altas prejudica a produção e a qualidade dos espermatozoides.
Além disso, indivíduos com criptorquidia têm um risco aumentado de desenvolver tumores testiculares, o que torna essencial o acompanhamento médico desde a infância.
Sim, a cirurgia para corrigir a criptorquidia é considerada segura e de baixa complexidade.
O procedimento é realizado sob anestesia e, na maioria dos casos, o paciente recebe alta no mesmo dia.
O objetivo da cirurgia é reposicionar o testículo na bolsa escrotal, garantindo seu desenvolvimento adequado e reduzindo os riscos associados à condição.
A recuperação da cirurgia de criptorquidia é geralmente rápida, pois os pacientes costumam ser crianças pequenas.
Em média, o tempo de recuperação varia entre 7 e 10 dias, período após o qual a criança já pode retomar suas atividades normais, sempre sob orientação médica.
A cirurgia de criptorquidia é um procedimento essencial para garantir a saúde testicular e a função reprodutiva no futuro.
Identificar o problema precocemente e buscar a avaliação de um especialista é fundamental para evitar complicações como infertilidade e aumento do risco de câncer testicular.
Se você necessita realizar a cirurgia de criptorquidia em Teresina ou suspeita dessa condição em seu filho, consulte um médico urologista para avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica o quanto antes!
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