É um problema extremamente comum, que aumenta com a idade e afeta cerca de 38-55% das mulheres acima de 60 anos.
Além disso, em qualquer idade, a incontinência urinária é duas vezes mais comum na mulher do que no homem.
É considerado um problema de saúde pública que afeta negativamente a qualidade de vida de milhares de pessoas, levando a quadros depressivos e de isolamento social.
O ato da continência urinária é uma balança complexa que envolve o equilíbrio entre a musculatura do assoalho pélvico e o sistema neurológico que o inerva.
Então, alterações nesse sistema neurológico podem levar a um desbalanço e provocar perdas urinárias por hiperatividade do músculo detrusor (músculo da bexiga).
Já a musculatura do assoalho pélvico, juntamente com seus ligamentos e tecidos conectivos, têm a função de manter a bexiga e uretra na sua posição anatômica.
Assim, uma fraqueza dessa musculatura pode causar hipermobilidade da uretra, facilitando a perda urinária durante elevações da pressão abdominal (tosse, espirro, subir escadas, riso, etc).
Outra causa importante é a deficiência esfincteriana, que é o músculo responsável por segurar a urina na bexiga. Então, quando esse esfíncter se encontra com um tônus deficiente, há uma inabilidade em se manter a urina dentro da bexiga, ocorrendo a perda urinária.
Em homens, a causa mais comum de deficiência esfincteriana é após cirurgias, seja prostatectomia radical por câncer de próstata ou ressecção endoscópica de próstata por hiperplasia prostática benigna.
Além disso, outros fatores de risco são: idade avançada, infecções urinárias, atrofia do epitélio geniturinário por hipoestrogenismo, obesidade, doença pulmonar obstrutiva crônica, tabagismo, deficiência de vitamina D, fatores dietéticos, diabetes mellitus, cirurgias pélvicas e determinadas condições neurológicas.
Neste ponto, frisamos que temos 3 tipos de incontinência urinária:
Essa condição costuma ocorrer pelo enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e da sustentação da bexiga.
Então, a perda de urina pode ocorrer em situações associadas ao esforço físico, por exemplo, ao tossir, rir ou fazer exercícios.
Neste caso, o problema ocorre devido a bexiga hiperativa, ou seja, quando ela se contrai involuntariamente.
Assim, o paciente tem vontade súbita de urinar, podendo ter escapes de urina antes de chegar ao banheiro.
Em muitos casos, o paciente tem a associação de ambos os fatores citados e, então, não consegue controlar a perda de urina em diversas ocasiões.
O diagnóstico é baseado na história clínica e exame físico. Além disso, poderemos solicitar exames laboratoriais e de imagem.
O estudo urodinâmico é de grande importância, principalmente nos casos duvidosos, em que se planeja um tratamento cirúrgico e em pacientes com desordens neurológicas.
O tratamento baseia-se na causa da incontinência urinária e controlar os fatores de risco é sempre um bom caminho a seguir.
Assim, perda de peso, mudança do estilo de vida, controle de determinadas doenças, alterações na dieta, cessar tabagismo e uso de outras drogas e tratar infecções urinárias podem ser medidas muito resolutivas.
Nos casos de incontinência urinária por esforço, a fisioterapia do assoalho pélvico para fortalecimento da musculatura é a primeira escolha de tratamento.
Já nos casos mais graves ou que houve falha no tratamento clínico, poderemos encaminhar os pacientes para cirurgia onde a substituição dos ligamentos que sustentam a uretra pelo SLING uretral é a técnica principal.
Nos casos de incontinência urinária de urgência, o uso de medicações orais que inibam a contração da bexiga são a primeira linha de tratamento.
Então, caso este tratamento falhe, podemos lançar mão de neuroestimulação tibial ou sacral, injeção de toxina botulínica ou até mesmo ampliação vesical.
Além disso, em homens com deficiência esfincteriana, podemos indicar a fisioterapia do assoalho pélvico ou cirurgias para implementação de clamps uretrais, SLING uretral ou implante de esfíncter artificial.
A incontinência urinária é um assunto bastante complexo com diferentes causas e diferentes tipos de tratamento.
Por isso, é fundamental procurar um urologista caso apresente esse problema. Assim, com o tratamento adequado, você poderá recuperar sua qualidade de vida e bem-estar!
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