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Criptorquidia: entenda esta condição no testículo

20 de julho de 2023

A criptorquidia é a anormalidade genital mais comum em meninos e, normalmente, é identificada logo após o nascimento.

Essa condição afeta os testículos masculinos durante o desenvolvimento fetal do bebê ou logo depois que nascem. 


Ela ocorre quando um ou ambos os testículos não descem do abdômen para a bolsa escrotal, onde deveriam estar localizados.


Apesar da criptorquidia não provocar dores ou outros sintomas, é importante corrigi-la o quanto antes para evitar complicações no futuro, como câncer de testículo ou infertilidade na vida adulta.


O que é a criptorquidia?


Criptorquidia, ou simplesmente testículos não descidos, significa ausência do testículo na bolsa escrotal.


Nas últimas semanas da formação de um feto do sexo masculino, espera-se que os testículos do bebê migrem do abdômen para a bolsa escrotal, onde precisam se estabelecer permanentemente.


Isso porque, para ocorrer a produção de espermatozóides ao longo da vida do homem, os testículos precisam ficar em um local com temperatura de 1° C a 1,5° C abaixo da média do corpo.


No entanto, em alguns casos, os testículos não descem completamente, permanecendo na cavidade abdominal ou em algum outro lugar ao longo do trajeto.


Quais são as causas da criptorquidia e qual é a idade mais comum para a condição se manifestar?


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Entre a 28ª e 40ª semana de gestação, espera-se que os testículos do feto migrem lentamente pelo canal inguinal em direção à bolsa escrotal.


Porém, em alguns bebês, principalmente nos prematuros, esse processo só se completa semanas ou meses após o nascimento.


Nesse sentido, a principal causa de criptorquidia é a prematuridade, quando não há tempo suficiente para a descida do testículo.


Contudo, podemos listar alguns outros fatores que colaboram para essa condição, como por exemplo:


  • Baixo peso ao nascer;
  • Fatores genéticos ou hormonais;
  • Histórico de criptorquidia na família;
  • Exposição a determinados agentes químicos durante a gravidez;
  • Presença de outras condições ou síndromes.


Como diagnosticamos a criptorquidia e qual deve ser o tratamento?


O diagnóstico da criptorquidia é realizado por meio de um simples exame físico, que envolve a palpação da bolsa escrotal e da região inguinal.


Em 80% dos casos, o testículo pode ser encontrado através desse exame.


No geral, é comum aguardar até o 6º mês de vida da criança para verificar se a descida do testículo ocorrerá espontaneamente. 



Então, se ela não ocorrer, a cirurgia é a melhor opção de tratamento, uma vez que o uso de medicamentos tem baixas taxas de resposta.


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A condição afeta a fertilidade masculina ou pode provocar outras doenças?


A criptorquidia não pode ser ignorada, assim, ela deve ser verificada imediatamente após o nascimento.


Então, caso os testículos não estejam presentes na bolsa escrotal, é importante monitorar o caso por alguns meses, pois pode ocorrer a migração natural.


No entanto, se a migração testicular não ocorrer, é necessário corrigir a anomalia precocemente para preservar a função reprodutiva do homem na vida adulta.


Isso porque, a falta de tratamento é capaz de levar à baixa qualidade e concentração do esperma, o que pode resultar em problemas de infertilidade.


Além disso, a população com criptorquidia tem até quatro vezes mais chances de desenvolver tumor testicular do que a população geral, tornando essencial o acompanhamento com um urologista.



Em caso de dúvidas, marque uma consulta com o especialista imediatamente!


Dr. Antônio Rocha Jr.

Urologia e Cirurgia Geral - CRMPI 6227 | RQE 4222

  • Formado em medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI);
  • Residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Heliópolis (São Paulo);
  • Residência médica em Urologia pelo Hospital Estadual Vila Alpina (São Paulo).


Dr. Antônio Rocha Jr. atende em seu consultório em Teresina onde consegue dar completa atenção às particularidades de cada indivíduo.


Assim, se empenha para chegar em um diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente. 

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