Ejaculação retrógrada: entenda!
A ejaculação retrógrada é uma condição em que o sêmen não é expelido através da uretra durante o orgasmo masculino e, ao invés disso, a secreção é redirecionada para a bexiga.
Então, embora a ejaculação retrógrada não seja prejudicial à saúde, ela pode afetar a fertilidade masculina, pois o sêmen não chega até o útero da parceira durante a relação sexual.
Essa condição pode ser causada por vários fatores, como cirurgia na próstata, diabetes e uso de alguns medicamentos.
Ademais, é importante também diferenciar ejaculação retrógrada de outra condição, chamada anejaculação, quando, de fato, o homem não ejacula.
O que é a ejaculação retrógrada e quais são as causas?
A ejaculação é o ato de expulsão do sêmen durante o orgasmo, um processo que envolve vesículas seminais, ductos deferentes, próstata, músculos pélvicos e uretra.
Geralmente, o sêmen ejaculado é eliminado através da uretra para o ambiente externo, porém, quando ele segue o caminho contrário, ou seja, é despejado na bexiga, chamamos a condição de ejaculação retrógrada.
Isso ocorre porque o músculo que normalmente fecha a bexiga durante a ejaculação não funciona corretamente, permitindo que o sêmen flua para a bexiga ao invés de sair do corpo.
Assim, pacientes que se submetem a cirurgias prostáticas têm chances de desenvolver essa condição e precisam estar cientes no pré-operatório sobre essa possibilidade.
Além disso, outras causas para a condição incluem:
- O uso de certos medicamentos, especialmente para o tratamento de transtornos psicológicos e depressão;
- Cirurgias pélvicas;
- Diabetes;
- Lesões na medula;
- Doença de Parkinson;
- Esclerose múltipla.
Quais são os sintomas da ejaculação retrógrada?
Essa condição não provoca nenhum tipo de dor, nesse sentido, é preciso estar atento aos seguintes sinais:
- Redução ou ausência de esperma durante a ejaculação;
- Dificuldade para engravidar a parceira;
- Urina turva ou esbranquiçada.
Ademais, é preciso ressaltar que muitos homens associam a virilidade à quantidade ou volume do sêmen, sentindo-se afetados emocionalmente quando ocorre a ejaculação retrógrada.
No entanto, a verdade é que a única função biológica do sêmen é de reprodução e esta condição não gera qualquer interferência na função sexual.
Porém, a ejaculação retrógrada é causadora de infertilidade no homem, logo, é preciso buscar ajuda médica.

Como é feito o diagnóstico dessa condição?
O diagnóstico é feito através de entrevista médica, exame físico e exame de pesquisa de espermatozóides na urina após o orgasmo.
É preciso também reforçar que a queda de libido ou a disfunção erétil não são sintomas que associamos à ejaculação retrógrada.
Dessa forma,é necessário consultar o urologista para que haja uma investigação adequada e um diagnóstico assertivo.
Como é feito o tratamento da ejaculação retrógrada?
O tratamento dependerá da origem da condição.
Como na maioria dos casos, a causa da ejaculação retrógrada é medicamentosa, basta removermos a medicação para promover a regularização da ejaculação.

Infelizmente, não há nenhum tipo de tratamento cirúrgico para reverter este problema.
Considerando que a principal complicação é a infertilidade, homens que possuem esse diagnóstico sem possibilidade de reversão devem procurar formas alternativas para engravidar sua parceira, como técnicas de reprodução assistida.
Por isso, é fundamental recorrer ao urologista para uma avaliação do seu quadro e encaminhamento à melhor opção de tratamento.
Cuide sempre da sua saúde e conte com o médico especialista para receber um atendimento especializado!
Dr. Antônio Rocha Jr.
Urologia e Cirurgia Geral - CRMPI 6227 | RQE 4222
- Formado em medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI);
- Residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Heliópolis (São Paulo);
- Residência médica em Urologia pelo Hospital Estadual Vila Alpina (São Paulo).
Dr. Antônio Rocha Jr. atende em seu consultório em Teresina onde consegue dar completa atenção às particularidades de cada indivíduo.
Assim, se empenha para chegar em um diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.