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Hidrocele: o que é e como tratar?

2 de maio de 2024

A hidrocele caracteriza-se pelo acúmulo anormal de líquido numa membrana que reveste o testículo.

Esse fenômeno resulta em um inchaço no saco escrotal, que pode variar de leve a consideravelmente grande, dependendo do volume de líquido presente.


Assim, embora seja uma condição benigna, a presença de uma hidrocele pode causar desconforto e, em alguns casos, necessitar de tratamento para aliviar os sintomas.


Acompanhe neste artigo!


O que é hidrocele e quais são suas causas mais comuns?


A hidrocele refere-se ao acúmulo anormal de líquido na bolsa testicular, especificamente dentro da túnica vaginal que, apesar do nome , é uma das  estruturas que envolve o testículo.


As causas da hidrocele variam conforme a idade do paciente e outros fatores.


Em crianças, a maioria dos casos é congênita, ou seja, a criança já nasce com a condição.


Já em adultos, as principais razões para esse quadro incluem:


  • Trauma;
  • Infecções;
  • Cirurgias prévias;
  • Torção testicular;
  • Inflamações;
  • Filariose (doença parasitária transmitida por mosquitos).


A hidrocele pode ocorrer em qualquer idade?


Sim, essa condição pode ocorrer em homens de qualquer idade, embora seja mais comum na infância.


Na maioria das vezes, nas crianças, especialmente em recém-nascidos e bebês, a hidrocele é congênita, resultante de uma comunicação entre o abdome e o escroto que não se fechou como deveria após o nascimento.


Este tipo de hidrocele pode se resolver espontaneamente durante o primeiro ano de vida da criança.


Já em adultos, a hidrocele pode se desenvolver devido às causas acima citadas.


Quais são os sintomas dessa condição?


A hidrocele se manifesta, predominantemente, pelo inchaço da bolsa escrotal, um sintoma que varia de suave a pronunciado, conforme o volume de líquido que se acumula.


Esse aumento no volume escrotal pode ser unilateral, afetando apenas um lado, ou bilateral, envolvendo ambos os lados.


Com o inchaço, muitas vezes, vem uma sensação de peso no escroto, embora a hidrocele não seja acompanhada por dor, na maioria dos casos.



Porém, em situações onde o volume do líquido é grande, o desconforto ou mesmo dor podem surgir como consequências da tensão e pressão adicionais na área afetada.


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Como diagnosticamos a hidrocele?


Diagnosticamos a hidrocele por meio de um processo que começa com a coleta do histórico médico detalhado do paciente.


Durante esta fase, o paciente é questionado sobre seus sintomas, qualquer histórico de trauma ou cirurgia que possa ter afetado a região escrotal, e informações sobre o histórico médico familiar.


Após a anamnese, segue-se o exame físico.


Então, examinamos cuidadosamente o escroto do paciente, avaliando o aumento do volume, a consistência da massa e verificando a presença de dor associada ao inchaço.


Uma técnica específica utilizada durante o exame é a transiluminação, que envolve o uso de uma luz direcionada através do escroto.


Essa técnica ajuda a diferenciar a hidrocele de outras condições, como hérnias ou tumores testiculares, nos quais a luz não passará.


Em alguns casos, pode ser necessário também realizar exames de imagem para confirmar o diagnóstico de hidrocele e avaliar as estruturas do escroto e dos testículos.


Existem tratamentos eficazes para essa condição?


Para crianças com hidroceles, frequentemente, recomenda-se um período de observação até os 2 anos de idade, uma vez que há chances de resolução espontânea nessa fase.


Porém, se a condição persistir além dessa idade, torna-se sintomática ou associada à hérnia, a intervenção cirúrgica é indicada.


Em adultos, a necessidade de tratamento cirúrgico surge quando a hidrocele resulta em um volume escrotal significativo, causando desconforto ou interferindo nas atividades diárias.


Então, a cirurgia alivia o desconforto e evita problemas futuros.


Contudo, para casos de hidrocele de pequeno volume que não provocam desconforto, o acompanhamento clínico pode ser suficiente.



Além disso, podemos considerar opções de tratamento, como a escleroterapia, que envolve a injeção de substâncias para diminuir o acúmulo de líquido e, em alguns casos, a aspiração deste líquido, mas com taxas de resolução menores.


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Quais são as possíveis complicações de uma hidrocele não tratada?


Embora o tratamento seja essencial em crianças com hérnias associadas e em adultos que apresentam um grande volume escrotal, na maioria dos casos, a condição não leva a problemas graves.


No entanto, existem exceções.


Uma das complicações raras, mas sérias, de uma hidrocele é a infecção.


Embora hidroceles infectadas sejam pouco comuns, quando acontecem, podem exigir tratamento cirúrgico urgente.


Além disso, quadros de grande volume podem limitar a mobilidade ou as atividades diárias, e até mesmo afetar a autoestima ou a vida sexual do paciente.


Assim, reforçamos que, embora as hidroceles em si sejam geralmente benignas, a avaliação e o acompanhamento médico são importantes para identificar e tratar adequadamente a condição.



Portanto, caso você perceba qualquer sinal relacionado a essa condição, agende uma consulta com o urologista o quanto antes!


Dr. Antônio Rocha Jr.

Urologia e Cirurgia Geral - CRMPI 6227 | RQE 4222

  • Formado em medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI);
  • Residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Heliópolis (São Paulo);
  • Residência médica em Urologia pelo Hospital Estadual Vila Alpina (São Paulo).


Dr. Antônio Rocha Jr. atende em seu consultório em Teresina onde consegue dar completa atenção às particularidades de cada indivíduo.


Assim, se empenha para chegar em um diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente. 

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