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Priapismo: entenda as causas deste tipo de ereção prolongada

25 de abril de 2024

Priapismo é um termo que se refere a uma condição urológica caracterizada por uma ereção prolongada e, muitas vezes, dolorosa.

Este fenômeno pode durar várias horas ou, em casos graves, até mesmo mais tempo, levando a complicações sérias se não for tratado apropriadamente.


O priapismo não está relacionado com a atividade sexual e pode acontecer em homens de todas as idades, desde crianças até idosos.


Assim, a compreensão das causas é fundamental para o tratamento eficaz e a prevenção de danos permanentes ao tecido peniano.


O que é priapismo?


O priapismo caracteriza-se por uma ereção peniana persistente que dura mais de quatro horas e não é causada por estimulação sexual ou desejo.


Essa ereção pode ser dolorosa e não se alivia após a ejaculação.


Devido à sua natureza prolongada e ao fato de que o pênis não retorna ao seu estado flácido normal, consideramos o priapismo uma emergência urológica.


Quais são as principais causas do priapismo?


As causas dessa condição podem ser divididas em duas categorias principais, baseadas nos tipos de priapismo: isquêmico e não isquêmico.


Priapismo isquêmico 


Este é o tipo mais comum e é causado por uma incapacidade do sangue sair do pênis.


As causas incluem:


  • Uso de estimulantes sexuais;
  • Doenças hematológicas;
  • Cânceres que afetam a bexiga, rim, próstata, leucemias, melanomas, entre outros;
  • Uso de hormônios;
  • Alguns anti-hipertensivos e psicotrópicos;
  • O uso de drogas ilícitas.


Priapismo não-isquêmico 


Menos comum que o priapismo isquêmico, este tipo ocorre devido a um aumento anormal do fluxo sanguíneo para o pênis e é, geralmente, menos doloroso.


Esse tipo é causado por lesões na região genital ou perineal que afetam as artérias penianas e podem causar um aumento do fluxo sanguíneo para o pênis, resultando em priapismo não-isquêmico.


Quais são os sintomas dessa condição?


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Os sintomas variam conforme o tipo de priapismo, isquêmico ou não isquêmico, confira abaixo:


Priapismo isquêmico


  • Ereção prolongada (com duração de mais de 4 horas, geralmente sem relação com a excitação sexual);
  • Dor intensa;
  • Rigidez peniana;
  • Aumento de produtos metabólicos;
  • Isquemia tecidual.


Priapismo não isquêmico


  • Ereção prolongada, mas menos dolorosa;
  • Trauma ou lesão associada.


Qual é o tratamento imediato para o priapismo? 


Em casos de priapismo isquêmico, a intervenção inicial, geralmente, envolve a aspiração do sangue retido dentro dos corpos cavernosos, utilizando-se uma agulha fina para aliviar a pressão e a dor.


Essa etapa pode ser seguida pela irrigação dos corpos cavernosos com soro fisiológico, visando limpar o sangue remanescente e minimizar o risco de coágulos.


Para facilitar a drenagem do sangue, podemos injetar medicações vasoconstritoras diretamente no pênis.


Entretanto, nos casos em que estas medidas menos invasivas falham, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para criar um desvio que permita o fluxo sanguíneo adequado ou para aliviar a pressão interna do pênis.


Por outro lado, o priapismo não isquêmico, muitas vezes, é abordado de maneira mais conservadora, uma vez que pode se resolver espontaneamente.


Qual o tratamento a longo prazo?


Casos que ultrapassam 12-24 horas de evolução apresentam um risco maior de desenvolver
disfunção erétil a longo prazo, e esse risco aumenta à medida que o tempo sem tratamento se prolonga.


Assim, é crucial procurar atendimento médico imediatamente.


Na sequência do tratamento emergencial, a atenção se volta para a prevenção de recorrências.


Por isso, o acompanhamento regular com o urologista torna-se essencial para ajustar tratamentos e monitorar a condição.


Quando o priapismo é causado por medicamentos específicos ou condições subjacentes, pode ser preciso ajustar a medicação ou o tratamento para reduzir o risco de episódios futuros.


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Para aqueles que enfrentam disfunção erétil como consequência do priapismo, podemos indicar terapias de reabilitação peniana.


Além disso, em situações onde a disfunção erétil se torna irreversível, opções cirúrgicas, como implantes penianos, podem ser uma opção para restaurar a função do paciente.


Existe uma maneira de prevenir esse tipo de problema?


Muitos casos de priapismo estão associados ao uso e, especialmente, ao abuso de certas substâncias que podem influenciar a função erétil.


Isso inclui tanto medicamentos prescritos, como estimulantes sexuais, quanto o uso de drogas ilícitas.


Portanto, é preciso evitar o uso abusivo de tais substâncias.


Além disso, a conscientização sobre os sintomas dessa condição e a busca imediata por atendimento médico ao identificar uma ereção prolongada podem ser fundamentais para prevenir danos irreversíveis.


Reforçamos que a detecção precoce facilita a intervenção rápida, reduzindo o risco de complicações a longo prazo, como a disfunção erétil.


Assim, caso você experimente qualquer sintoma relacionado ao priapismo ou possua dúvidas, agende uma consulta com o urologista o quanto antes!


Dr. Antônio Rocha Jr.

Urologia e Cirurgia Geral - CRMPI 6227 | RQE 4222

  • Formado em medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI);
  • Residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Heliópolis (São Paulo);
  • Residência médica em Urologia pelo Hospital Estadual Vila Alpina (São Paulo).


Dr. Antônio Rocha Jr. atende em seu consultório em Teresina onde consegue dar completa atenção às particularidades de cada indivíduo.


Assim, se empenha para chegar em um diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente. 

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