Esta doença pode manifestar-se de várias formas, mas frequentemente dá sinais por meio de sintomas específicos, como a presença de sangue na urina.
Além disso, pacientes podem experimentar urgência urinária, dor e necessidade frequente de urinar.
Dessa forma, reconhecer esses sintomas é fundamental para a detecção precoce e o sucesso do tratamento.
O câncer de bexiga, destacando-se como o segundo tipo de câncer urológico mais prevalente, superado apenas pelo câncer de próstata, posiciona-se como o sétimo câncer mais comum no Brasil.
Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento dessa condição, entre eles estão:
Um dos sinais mais proeminentes dessa doença é a hematúria, caracterizada pela urina com sangue.
Este sintoma, geralmente indolor, requer imediata avaliação médica, independentemente da presença de outros sintomas.
Além disso, sintomas de irritação miccional, como a urgência em urinar, o aumento da frequência urinária e dor ao urinar, podem indicar a presença do câncer.
Já em estágios mais avançados, a doença pode se manifestar por meio de sintomas mais graves, como dor pélvica intensa, dores ósseas, sintomas respiratórios, fraqueza generalizada, edema de membros inferiores e perda de peso inexplicada.
O ultrassom da bexiga é o primeiro exame indicado, pois permite uma avaliação inicial da presença de anormalidades, como tumores ou outras massas.
Se necessário, podemos solicitar também a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
No entanto, a confirmação definitiva do diagnóstico de câncer de bexiga é feita por meio de uma cistoscopia acompanhada de biópsia ou ressecção transuretral (RTU) do tumor.
Se anormalidades ou tumores são visualizados, uma biópsia ou ressecção do tecido pode ser realizada imediatamente para análise patológica.
Após a confirmação da presença de câncer, o próximo passo é o estadiamento da doença, ou seja, a avaliação do seu grau de disseminação.
Basicamente, os tumores de bexiga são categorizados em dois grandes grupos:
Para os casos em que o câncer não invadiu o músculo da bexiga, a ressecção transuretral da bexiga se estabelece como a principal abordagem.
Ademais, podemos complementar o procedimento com instilações vesicais de imunoterapia, como o BCG, para fortalecer o sistema imunológico do paciente contra as células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recidiva.
Porém, quando o câncer avança para além do revestimento interno e invade o músculo do órgão, o tratamento exige uma abordagem mais agressiva.
A cirurgia para remover a bexiga, conhecida como cistectomia, geralmente se faz necessária, podendo ser precedida ou seguida de quimioterapia para eliminar quaisquer células cancerosas que possam ter se espalhado.
Em situações selecionadas, especialmente para pacientes que não são candidatos à cirurgia radical ou optam por preservar a bexiga, podemos oferecer uma combinação de quimioterapia e radioterapia.
A medida mais eficaz para prevenir o câncer de bexiga é evitar ou cessar o tabagismo.
O tabaco contém substâncias carcinogênicas que, ao serem filtradas pelos rins, podem danificar as células da bexiga ao longo do tempo.
Para aqueles que trabalham em ambientes expostos a substâncias químicas, é essencial o uso de equipamentos de proteção individual.
Além disso, o acompanhamento médico regular é essencial, especialmente para aqueles que já têm o diagnóstico de câncer de bexiga ou que estão em alto risco de desenvolvê-lo.
Portanto, caso você detecte qualquer sintoma irregular relacionado ao seu sistema urinário, agende uma consulta imediatamente com o especialista.
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Dr. Antônio é Professor de Urologia da Universidade Federal do Piauí - UFPI e Especialista em Urologia. Atende em seu consultório em Teresina onde consegue dar completa atenção às particularidades de cada indivíduo.
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