Podemos classificar esta condição em fimose primária ou secundária. A forma primária (fisiológica) é muito comum em crianças e sua incidência diminui com o passar dos anos.
Para se ter uma ideia, 50% dos meninos de até 1 ano de idade apresentam fimose e apenas 8% dos meninos até 8 anos de idade possuem essa impossibilidade de expor totalmente a glande.
Já a fimose secundária (patológica) é decorrente de algum processo inflamatório crônico que gera cicatrizes e, consequentemente, deixa a pele do prepúcio mais espessa e menos elástica, formando um anel fibrótico que impede sua retração.
O principal sintoma é a impossibilidade de expor a glande não permitindo, por exemplo, a adequada higienização.
Assim, esta condição pode gerar mau cheiro, fissuras na pele, dor durante a relação sexual, sangramentos e infecções de repetição.
Na fimose primária, o tratamento não cirúrgico é o mais indicado. Então, podemos adotar o uso de algumas pomadas com grandes taxas de resolução.
Já na fimose secundária, o tratamento será sempre cirúrgico, visto que nenhum tipo de medicamento se mostrou eficaz em resolver a fibrose local.
A cirurgia de fimose também recebe o nome de postectomia ou circuncisão e consiste em retirar o anel fibrótico e o excesso de pele, deixando a glande totalmente exposta.
Realizamos este procedimento com anestesia geral em crianças e anestesia local em adultos, sendo que a alta hospitalar ocorre logo após sua finalização.
Existem diversas técnicas cirúrgicas, como o PlastBell, técnica clássica, uso de grampeadores, entre outras, e cada uma tem sua indicação e deve ser discutida com o urologista.
Diversas são as vantagens da realização desta cirurgia, sendo a principal a facilidade da higiene da glande.
Assim, o paciente terá uma diminuição de infecções e do risco de câncer de pênis.
Você poderá ler mais sobre a cirurgia de fimose e se informar sobre o assunto!
Pode ocorrer do prepúcio se retrair com bastante dificuldade e depois não voltar para recobrir novamente a glande, situação que chamamos de Parafimose.
Em resumo, a pele forma um anel atrás da glande promovendo edema e dor local e, nessas situações, o paciente deve ser encaminhado imediatamente ao pronto socorro com avaliação do urologista para resolução do problema.
A fimose traz uma diminuição significativa da qualidade de vida do paciente, mas podemos tratá-la de maneira eficaz.
Então, não deixe de procurar o urologista caso esteja sofrendo com esta condição!
Urologia e Cirurgia Geral - CRMPI 6227 | RQE 4222
Dr. Antônio Rocha Jr. atende em seu consultório em Teresina onde consegue dar completa atenção às particularidades de cada indivíduo.
Assim, se empenha para chegar em um diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.
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Dr. Antônio é Professor de Urologia da Universidade Federal do Piauí - UFPI e Especialista em Urologia. Atende em seu consultório em Teresina onde consegue dar completa atenção às particularidades de cada indivíduo.
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